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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

havia uma certeza, o dia era hoje! dez dias passaram e a certeza se desfez em qualquer coisa de distância desatenta.
ela sabia qualquer coisa importante e não quis me ensinar, achou que eu não aprenderia... não sabia ela que assim eu teria que perguntar, perguntar, perguntar! entretanto, ela sabia, as respostas são poucas e mesmo assim costumam se desfazer, tal água, pra chover noutro lugar... acho que ela estava certa!
o final de ano está recheado de palavras ditas, escritas, pensadas, caladas!
o certo é que, lá dentro, onde as imagens e as palavras começam a sumir, há um certo desespero tardio e incômodo, mas ainda há beleza!